terça-feira, 23 de agosto de 2011

AULAS EM IMAGENS: 10/08

Os seres humanos vivem em comunidade desde o momento em que notaram que vivendo em grupo poderiam enfrentar as mais diversas intempéries. 
As práticas e valores que identificam a comunidade são chamados de cultura. Esta, por sua vez, é transmitida, entre outros, através da linguagem, que nada mais é do que um repertório de elementos existentes na comunidade organizado segundo regras específicas de um código, construindo, assim, unidades com significado (ou signos). Cada código (conjuntos de regras de combinações dos elementos do repertório), também costuma ser entendido como a própria linguagem e cada linguagem tem formas próprias de expressão. Nossa lingua, por exemplo, pode ser expressa pela fala e pela escrita. Nessa troca de informação a produção de sentido é norteada pelo social, sendo assim, o significado é puramente cultural.
Vemos uma escala na criação do ser humano que passa pelo indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação chegando à forma mais organizada que é o estado, este que é constituído três partes: nação, território e poder político.

AULAS EM IMAGENS

domingo, 21 de agosto de 2011

REPRESENTAÇÃO: Sentidos


O uso do termo representação vem dos escolásticosPara S.Tomás de
Aquino (1226-1274) a representação era aquilo que continha a semelhança do
representado. Ocktham (1300-1349) distinguia três significados fundamentais: a
ideia, no sentido mais geral; a imagem; e o próprio objeto, já que "... por
representar entende-se causar o conhecimento do mesmo modo como o objeto
causa o conhecimento."


O conceito de representação ou ideia ao longo dos séculos se confunde
com o de imagem. Imagens não eram, para Platão, o resultado da percepção,
mas tinham sua origem na própria alma. Aristóteles, por outro lado, dava às
imagens um significado maior no processo do pensamento e defendia a tese de
que "o pensamento é impossível sem imagens."


Para Aristóteles, as imagens eram coisas sensíveis, porém sem matéria.
Existiam duas formas pelas quais as imagens se produziam: por meio da
imaginação ou através da sensação ou percepção. Os epicuristas (séc.11 a.C.)
aceitavam as imagens como verdades, pois estas eram produzidas pelas coisas.


Para Sartre (1980, p.120) "Não há, não poderia haver imagens na consciência. Mas a imagem é certo tipo de consciência. A imagem é um ato e não uma coisa. A imagem é consciência de alguma coisa." Portanto, é a substituição de algo.
Santaella & Nöth (1999, p.15) relacionam a representação visual com a imagem mental "Não há imagens como representação visuais que não tenham surgido de imagens na mente daqueles que as produziram, do mesmo modo que não há imagens mentais que não tenham alguma origem no mundo concreto dos objetos visuais", colocando assim as questões básicas inerentes a imagem nas representações.


O poder de persuasão da imagem ganha novas dimensões com o desenvolvimento tecnológico da reprodução de imagens.
Antes do surgimento da xilogravura e da gravura em metal na Idade Média, os únicos processos de reprodução técnica conhecidos era o de cunhar e fundir. A produção icônica se caracterizava pelo seu caráter individual.


Com o surgimento da gravura e posteriormente da imprensa este papel começa a mudar, tornando possíveis as reproduções de desenhos e posteriormente a produção de livros impressos, rompendo assim pela primeira vez na história, o bloqueio da comunicação gráfica.


Com o surgimento da litografia no final do século XVIII, o poder de reprodução da imagem é ampliado. Esta técnica apresentava grandes vantagens sobre as precedentes. Os artistas podiam realizar seus desenhos diretamente sobre a pedra, sem a ajuda de um técnico gravador, conservando a expressividade do traço e reduzindo o tempo de produção.


No início do século XIX estas vantagens se ampliam com a fotografia, que agora permitia a apreensão da imagem de forma direta sem a necessidade de processos artesanais. Com ela dá-se inicio também a época da reprodutividade técnica de massa, que provocou uma compreensão da diferença entre Informação e expressão visual "...a fotografia e os processos fotográficos se apoderaram da informação visual, arrebatando-as das mãos dos gravadores de interpretações, e os artistas liberam-se de toda a exigência de verossimilidade em suas formas de expressão.

Para escolásticos, ver: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:2YIuXgN7rGsJ:www.infoescola.com/filosofia/escolastica/+escol%C3%A1sticos&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=qsb-win&source=www.google.com.br
Para epicuristas, ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Epicurismo


NOTA: Parte das informações desta postagem foi tirada da rede e do trabalho de pesquisa de doutorado para o Departamento de Artes & Design da PUC-Rio de João Eduardo Chagas Sobral, docente da UNIVILLE.

IMAGEM: etimologia, gênese e ontologia


O conceito de imagem ganha diferentes acepções ao longo do tempo e nos chega através da história da Filosofia e das Artes Visuais.
No âmbito da Comunicação, interessa-nos manter, e entender os conceitos de imagem enquanto fenômeno fisiológico e imagem enquanto representação.


Etimologicamente, a palavra ou o termo “imagem” (não confundir com a ideia de imagem, objeto dos estudos filosóficos), tem como registro em cerca de 1225 a definição de “representação artificial que aparenta a uma pessoa ou coisa.” Para a lingua portuguesa o termo vem do francês image, antes imagene (sec. 11), do latim imaginen (do nominativo imago). Denota “cópia, estátua, picture, ideia, aparência,” que vem de imitari enquanto “copiar, imitar.”
O sentido de “reflexo no espelho” vem em cerca de 1315. No sentido de “imagem mental” o registro é de origem latina e aparece no inglês em cerca de 1374.
O sentido de “impressão pública” é atestado, em casos isolados, desde 1908, mas o uso corrente da palavra nesta acepção  vem com o desenvolvimento da publicidade e relações públicas, em cerca de 1958.
Registra-se o termo imagismo como o nome dado ao movimento
em poesia para referir-se
à busca da clareza de expressão através do uso de imagens visuais precisas: hard light (“luz contrastada”), clear edges (“nitidez, contornos nítidos”), criado por Ezra Pound.
(fonte: Oxford Dictionary)


No uso comum, uma imagem ou picture é um artefato que reproduz a semelhança a um objeto, normalmente objeto físico ou pessoa. Imagens podem ser bidimensionais, como uma fotografia, ou tridimensionais, como uma estátua.
São tipicamente produzidas por aparelhos óticos, tais como câmeras, espelhos, lentes, telescópios, microscópios, computadores etc. e objetos e fenômenos naturais como o olho humano ou superfícies de água, por exemplo.
A palavra “imagem” é também usada no sentido amplo para referir-se a qualquer figura ou ilustração bidimensional, tal como um mapa, gráfico, ou pintura abstrata. Nesta acepção, imagens também podem ser geradas manualmente, tais como pinturas, desenhos, esculturas, pictogramas, ideogramas, produções eletrônicas ou a combinação entre elas, especialmente uma imagem eletrônica de feição fotográfica.
A imagem volátil é aquela que existe por um curto período de tempo. Tanto pode ser o reflexo de um objeto em superfície polida, a projeção do sol em um muro, uma câmera obscura (pinhole) ou uma cena que se configura no tubo de raio catódico (tela de TV). Podemos falar aqui também dos efêmeros, que, em Design, referem-se às produções para consumo rápido, tais como rótulos, embalagens, vinhetas, publicidades na mídia eletrônica etc.


Uma imagem fixada (congelada em um suporte qualquer), também chamada de hardcopy, é aquela gravada em objeto material, tal como papel ou tecido.A imagem mental refere-se à representação mental: algo que alguém lembra ou imagina.
O assunto de uma imagem não precisa ser real; pode ser um conceito abstrato, como um gráfico ou função, ou uma entidade ou ser imaginário.


SENTIDOS ESPECÍFICOS
(Os sentidos das palavras dependem do contexto: "Imagem", na Geometria óptica, relaciona-se à lente, que reproduz uma imagem dita real ou virtual.
Em outros contextos científicos e técnicos, “imagem” refere-se a um “sinal bidimensional,” como um fenômeno físico que pode ser modelado como uma função do domínio bidimensional. Cobre imagens analógicas e digitais.
Em computação gráfica e processamento digital de imagem, a palavra quase sempre refere-se à imagem digital ou, por extensão, a qualquer produção imagético gerada pelo computador.
Em Informática, “imagem” refere-se também a uma cópia exata (bit-by-bit) do conteúdo produzido por um periférico, tal como chip, semicondutor, CD-ROM, floppy, disco rígido etc.


Em Matemática, “imagem de uma função” consiste nos valores que resultam da referida função.
Em mercado de capitais, “imagem” é um coeficiente (“imagem acionária”) que liga o valor fundamental de uma ação ao preço de mercado.
Em religião,
a imagem de
culto refere-se a um ícone ou a um ídolo (pejorativo).
Em Psicologia social, “imagem” confunde-se com “representação.”
Em marketing, “imagem” quase sempre é usada para referir-se à percepção que os consumidores têm de uma marca (seus valores e benefícios) e é usada,
em geral, como
“imagem de marca.”
Image Comics refere-se à editora de quadrinhos.
Em Filosofia, "imagem" refere-se a um conceito ou ideia.
(Tirado da Wikipedia americana)


A ideia a partir da tradição oral filosófica
A ideia de "imagem" vem de imago do latim ou ícono do grego eikon. Das duas palavras se obtemos o conceito de representação e semelhança.
O conceito de imagem sofreu várias alterações ao longo da história:
Para Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) estava ligado às coisas materiais, tanto pela sensação como pela percepção.


Os Estóicos (sec. 111a.C.- I d.C.) diferenciavam as imagens sensíveis das não sensíveis e passaram a usar a palavra imaginação para imagem interior;
os Epicuristas (sec. 111- 11a.C..) acreditavam na verdade das imagens por estas serem produzidas e tão somente por aquilo que existe. Estes conceitos cruzaram a Idade Média através de S. Tomás que os utiliza como forma de esclarecimento entre a natureza divina e a humana.


Na modernidade, estes conceitos mudam. Para Bacon (1561-1626) e Hobbes (1588-1679), a imagem passa a ser o ato de sentir, e o termo imagem passa a perder espaço para a designação ideia, inicialmente conceituada como essência, ideal ou modelo do que é multíplice, e logo depois em Descartes (1596-1650) e Wolff (1679-1754), a imagem ou ideia passa a ser vista como representação, por semelhança do objeto, representação de algo. Kant (1724-1804) a define como ato ou manifestação cognitiva independente de semelhança. Os termos "ideia" e "representação" persistem na filosofia contemporânea e o termo "imagem"
hoje, encontra-se ligado ao caráter ou origem sensível das ideias ou representações de que o ser humano dispõe.


NOTA: AVARÉ, em tupi, significa amigo, padre, homem de preto, enquanto que ANGOERA significa imagem, espírito, fantasma e visão.
                   

NOTA: Parte das informações desta postagem foi tirada da rede e do trabalho de pesquisa de doutorado para o Departamento de Artes & Design da PUC-Rio de João Eduardo Chagas Sobral, docente da UNIVILLE.

sábado, 20 de agosto de 2011

O QUE É ISSO?

Você tem até o dia 30 de setembro de 2011 para ir enviando para o e-mail avareangoera@gmail.com informações a respeito do que é isso que está dentro do quadro abaixo. Comece com o mais óbvio, dizendo o que vê. Toda vez que quiser acrescentar algo à sua primeira mensagem, envie outra. Envie quantas quiser até a data acima.


Esta tarefa vale para o G-1
(Serão consideradas as mensagens enviadas até 30/09/2011)